As prioridades da Camex
A Câmara Americana de Comércio de São Paulo (Amcham) promoveu reunião com a secretária-executiva da Camex, Lytha Spíndola, no último dia 12, para debater sobre perspectivas para o comércio exterior no próximo ano. Lytha destacou como principal foco da Camex medidas que possam facilitar o comércio e solucionar os gargalos logísticos no País, que estão no limite. Durante o evento foram colocados em discussão temas como a utilização da Resolução nº 12/07, que possibilita o recebimento em reais de exportações brasileiras e que, na análise do governo, não adquiriu o nível de utilização esperado quando da sua divulgação. Também foi comentada a aplicação de dupla anuência para alguns produtos. De acordo com Lytha, existem mercadorias com a exigência de anuência por três órgãos diferentes. Outro tema abordado foi o crédito do ICMS que, para a Camex, está entre as prioridades, tendo um grupo especial para tratar a questão. Sobre o Sistema Geral de Preferências (SGP), a secretária-executiva destacou o bom desempenho das últimas negociações, mas não deixou de manifestar sua preocupação em relação ao futuro do acordo, que prevê reduções tarifárias para a entrada de produtos brasileiros nos Estados Unidos. Para Lytha, “a próxima etapa se complica com a eleição do novo governo”. Outro ponto que ela considera negativo é a visão que se tem do Brasil no exterior em relação às negociações comerciais. Segundo informou a secretária, nos Estados Unidos o que se divulga é que o Brasil não quer reduzir suas tarifas e que por esse motivo trava negociações, como a Rodada Doha da Organização Mundial do Comércio (OMC).
(Andréa Campos)
Fonte: Aduaneiras
A Câmara Americana de Comércio de São Paulo (Amcham) promoveu reunião com a secretária-executiva da Camex, Lytha Spíndola, no último dia 12, para debater sobre perspectivas para o comércio exterior no próximo ano. Lytha destacou como principal foco da Camex medidas que possam facilitar o comércio e solucionar os gargalos logísticos no País, que estão no limite. Durante o evento foram colocados em discussão temas como a utilização da Resolução nº 12/07, que possibilita o recebimento em reais de exportações brasileiras e que, na análise do governo, não adquiriu o nível de utilização esperado quando da sua divulgação. Também foi comentada a aplicação de dupla anuência para alguns produtos. De acordo com Lytha, existem mercadorias com a exigência de anuência por três órgãos diferentes. Outro tema abordado foi o crédito do ICMS que, para a Camex, está entre as prioridades, tendo um grupo especial para tratar a questão. Sobre o Sistema Geral de Preferências (SGP), a secretária-executiva destacou o bom desempenho das últimas negociações, mas não deixou de manifestar sua preocupação em relação ao futuro do acordo, que prevê reduções tarifárias para a entrada de produtos brasileiros nos Estados Unidos. Para Lytha, “a próxima etapa se complica com a eleição do novo governo”. Outro ponto que ela considera negativo é a visão que se tem do Brasil no exterior em relação às negociações comerciais. Segundo informou a secretária, nos Estados Unidos o que se divulga é que o Brasil não quer reduzir suas tarifas e que por esse motivo trava negociações, como a Rodada Doha da Organização Mundial do Comércio (OMC).
(Andréa Campos)
Fonte: Aduaneiras
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