terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Rodada Doha/ Ministro Celso Amorim


Rodada Doha-Brasil será flexível dentro de limites, diz Amorim
O ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, disse ontem que a posição do Brasil nas negociações da Rodada Doha será flexível, dentro de alguns princípios e proporcionalidades. Após almoçar com o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, o ministro se irritou ao ser questionado sobre se o Brasil aceitaria reduzir suas tarifas de bens industriais em um coeficiente 20 na fórmula suíça, o que resultaria em redução de 64% na tarifa máxima consolidada de importação, de 35% para 12,73%. Pela proposta, a tarifa média aplicada pelo País, de 14%, cairia para 11,74%. Do total de 9 mil itens da pauta de importação brasileira, 4,9 mil sofreriam cortes. Segundo o porta-voz do Planalto, Marcelo Baumbach, o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, sondou a aceitação desse índice, por telefone, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O presidente não teria aceitado o coeficiente, mas tampouco o teria rejeitado. A indústria brasileira alega que quebraria com um coeficiente inferior a 30. Na fórmula suíça, quanto maior o coeficiente, menor o corte tarifário.

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