segunda-feira, 30 de junho de 2008

Afretamento Marítimo/Brokerage- Glossário


Para entender um pouco da negociação do Afretamento de Navio/Brokerage, seguem alguns termos ultilizado:

Broker - intermediário do mercado de fretes, cujo trabalho principal é procurar carga para um determinado navio ou vice-versa.
C.O.A. (Contract of Affreightment) - contrato de transporte no qual o armador se obriga a cumprir uma série de viagens a um frete por tonelada geralmente válido para todas as viagens.
Laycan - período para apresentação do navio no porto de embarque, geralmente de 5 a 10 dias.
Time charter (afretamento por período) - tipo de afretamento pelo qual um navio é contratado por período, sendo o frete fixado em base diária e cobrado pelo tempo que o navio ficar afretado.
Tramp - navio que não participa de linha regular e que opera de acordo com as oportunidades imediatas do mercado, escalando portos onde haja oferta de carga.
Voyage Charter (afretamento por viagem) - tipo de afretamento em que um navio é contratado para transportar uma carga de um porto a outro, sendo ambos especificados em contrato, e cujo frete é fixado por tonelada de carga.
Voyage Charter (afretamento por viagem) - tipo de afretamento em que um navio é contratado para transportar uma carga de um porto a outro, sendo ambos especificados em contrato, e cujo frete é fixado por tonelada de carga.
Charter Party (Carta partida)- Documento utilizado para o afretamento de navio.
Charter Party Bill of Lading -Conhecimento marítimo baseado em um Charter Party.

terça-feira, 10 de junho de 2008

Um pouco de história... CHINA



Dizer que a China é um país enorme, diversificado e que abriga um quinto da população mundial ainda seria pouco. Poucas nações do mundo apresentam um passado tão intenso de tradições, culturas e conquistas. E poucos povos enfrentaram tantas alterações políticas e projetos sociais, fatores que ainda impulsionam a China rumo ao domínio da economia mundial no século 21. Um pouco de história: Para a formação histórica da Ásia, vale a comparação: China e Índia têm a mesma importância que Grécia e Roma para o Ocidente. São países seminais, que ensinaram artes, política, ordem social e buscas por civilização. Através dos séculos, a China proporcionou meios de vida que se logo estenderam aos territórios vizinhos. Povos como os japoneses, os coreanos e os vietnamitas procuraram inspiração direta nos chineses para que pudessem, então, desenvolver culturas próprias. Grandes evidências de culturas do período neolítico foram encontradas na China, nas regiões ao noroeste do país. A dinastia Xia (2200-1800 AC) é considerada ter começado a partir de um prolongamento da era neolítica, embora ainda sem dados comprovados. Mas a dinastia seguinte, Shang (1766-1112 AC), tem fatos históricos documentados, por ter sido durante esse período que a escrita chinesa começou a ser utilizada. Antigos escritos estão preservados em objetos de bronze e pedaços de osso. A riqueza das embarcações de bronze e das armas do período Shan podem ser apreciados em museus chineses e ocidentais, evidenciando o desenvolvimento cultural da época. Quando essa dinastia foi destronada por por fortes movimentos populares e permitiu a entronização da dinastia Zhou (1112-221 AC), com a capital sendo estabelecida nas proximidades da atual cidade de Xian. No oitavo século AC, a capital se transfere para Luoyang, mais ao leste. Ao mesmo tempo, iniciava-se o processo de fragmentação do poder da civilização Zhou, que levou a China a se dividir em diversos reinos. A fase histórica seguinte é geralmente conhecida como o Período da Primavera e do Outono, conforme uma crônica da época o descreveu. Entre os acontecimentos importantes, o nascimento do pensador Confúcio (551-479 AC), a descoberta do ferro e ferozes batalhas entre reinos. De 481 a 221 AC entra em cena um período que ficou conhecido como o tempo dos Estados Guerreadores. Passado esse tempo de contendas e disputas, entra em cena a dinastia Qin (221-206 BC), que dá início ao Império Chinês que trouxe liderança única às diversas etnias do país. O nome China teria vindo exatamente da palavra Qin. Entre os feitos dessa importante dinastia, está o de ter completado a construção da Grande Muralha para impedir o avanço bélico de povos nômades sobre o território unificado. A dinastia Qin foi enérgica e bastante autoritária, até ser destituída e ter o trono ocupado pela dinastia Han (202 AC – 220 DC). Durante os quatro séculos do poder Han, foi instituído o confucionismo como princípio ético do estado, que serviria de modelo para as próximas dinastias. A capital estava situada em Xian, mais tarde movendo-se mais uma vez para Luoyang. A queda da dinastia Han fez a China entrar em um tempo de grandes confusões políticas e convulsões sociais, conhecido como o período dos Três Reinos, e, mais tarde, Dinastia do Sul e do Norte. A reunificação do país só aconteceu na rápida dinastia Sui (581-618). Depois veio a fase da dinastia Tang (618-917), quando a civilização chinesa prosperou como nunca acontecera anteriormente. Literatura, poesia, artes, cerâmicas e arquitetura atingiram graus supremos de qualidade, enquanto a China já se configurava em um dos maiores poderes mundiais. Nessa fase, as cidades de Xian e Luoyang voltaram novamente a ser os centros do poder. A unificação do império chinês entraria mais uma vez em queda por meio século, a partir do ano 907. A normalidade seria restabelecida com a dinastia Song (960-1276), que deslocou a capital chinesa para a cidade de Hangzhou, que foi tomada pelos mongóis comandados por Kublai Khan. Essa data marca a subida da dinastia Yuan ao poder central, com a capital situada em Dadu, no local onde hoje está a cidade de Beijing. Foi durante o reino de Kublain Khan que Marco Pólo realizou sua legendária viagem da Itália à China. Os mongóis foram expulsos e chega a vez de uma dinastia de origem remota atingir o trono. O período Ming (1368-1644) se estabeleceu de vez na cidade de Beijing, onde permaneceu até o final da dinastia seguinte, Qing (1644-1911), dominada pelos Manchus. A fase Ming refez a força da cultura chinesa, embora os manchus do período Qing tenham praticamente conduzido o país por métodos arcaicos, centralizadores e restritivos até o início do século 20. Foi durante a era Qing que os europeus começaram a explorar o comércio com a China e a forçar tratados que privilegiavam a esfera de influência européia na região. Hong Kong foi cedida aos ingleses depois da Guerra do Ópio, de 1856 a 1858. Na mesma época, a China era aberta à entrada de missionários cristãos, que desembarcavam em hordas. De 1848 a 1864 o país enfrentou a Rebelião de Taipping contra os manchus, resolvioda apenas com apoio militar dois europeus. Quando a dinastia Qing foi afastada, a China se tornou uma república, em janeiro de 1912. O país se dividiu politicamente entre as forças regionais do sul e do norte, sendo unificado novamente em 1926, por Chiang Kai-Shek. O Partido Comunista Chinês fora fundado em 1921, incentivando ondas de nacionalismo na população, principalmente entre estudantes. Chiang Kai-Shek tentava colocar ordem no vasto território chinês. A dependência econômica dos investimentos ocidentais enfraquecia o poder central da China, enquanto a corrupção se alastrava por todas províncias. São dessa época também as sucessivas perseguições aos comunistas, que passaram a se refugiar nas montanhas da região de Jiangxi, local em que foi planejada a histórica Grande Marcha. Em 1934, 9.560 quilômetros foram percorridos pelos militantes comunistas, na maior demonstração de união política jamais vista na China. Entretanto, a Manchúria havia sido invadida pelos japoneses em 1931. A região esteve sob domínio nipônico até o ano seguinte. Os focos de tensões resultariam, cinco anos depois, na Guerra Sino-Japonesa, embate prolongado até 1945. Em 1937 havia ocorrido um raro acontecimento: os comunistas se uniram aos governistas, do partido Kuomintang, para provocar a saída definitiva dos japoneses. A aliança não conseguiu seu intento, já que os soldados de Hiroíto só bateram em retirada com o término da Segunda Guerra. Em 1949, uma revolução comunista proclama a República Popular da China e altera, de modo definitivo, toda a geopolítica da Ásia. Chiank Kai-Shek foge para a ilha de Taiwan, seguido por milhões de seguidores e iniciando uma cisão nacional que perdura até hoje. Os anos 50 trazem à China uma série de medidas revolucionárias e radicais, coordenadas e executadas com mão forte pelo Partido Comunista –sob a liderança de Mao Tsé-Tung. O interior do país é dividido em comunas, enquanto o governo inicia um plano de modernização nacional, tentando imprimir velocidade ao crescimento econômico da maior nação asiática. Entre 1959 e 1961, a China enfrenta as medidas duras de políticas equivocadas, moldadas por técnicas soviéticas de desapropriações, burocratização da máquina estatal e perseguição política extrema. Em 1966, mais dureza: é implantada a extremista Revolução Cultural, prevista para abolir qualquer vestígio de “burguesia” na sociedade chinesa, que passaria, obrigatoriamente, a apresentar padronização social absoluta. Esse período é considerado o auge dos pensamentos maoístas e do poder das Guardas Vermelhas. Mao afasta seus velhos companheiros do poder central, passa a agir como líder intocável e entrega a direção do país a comitês revolucionários e ao Exército de Libertação Popular. Em 1969, o Nono Congresso do Partido Comunista elege um novo comitê central, restaurando a lei e a ordem, reconstruindo as bases partidárias e econômicas. Em 1971, a China é admitida como membro da ONU e inicia uma aproximação imediata com o Ocidente. O presidente norte-americano Richard Nixon cumpre, em 1972, visita histórica à China e estabelece vínculos diplomáticos entre Pequim e Washington. O primeiro-ministro do Japão também visita Mao no mesmo ano e normaliza as relações diplomáticas com a nação vizinha. Por volta de 1976, a maioria dos países do mundo, inclusive o Brasil, havia deixado de reconhecer o governo de Taiwan como representante oficial do povo chinês e reatado ligações oficiais com a República Popular da China. A partir dessa data a presença chinesa no contexto global nunca cessou de crescer. Talvez por evidências óbvias da grandeza da economia, da importância da cultura e da população acima de um bilhão de habitantes, a China é um país que não poderia mais se ocultar atrás de ideologias radicais. Mesmo sem abandonar os preceitos do comunismo e ao mesmo tempo gerando resultados de extremo capitalismo, o atual governo da China ainda está longe de ser um exemplo de liberdade democrática. Entretanto, o Ocidente cada vez mais se envolve em trocas comerciais com o disputado mercado chinês, que faz a economia da China atingir os maiores índices de crescimento do planeta. Estima-se que o século 21 será o século da China, como o século passado foi representativo da força econômica dos Estados Unidos. Macau e Hong Kong, os últimos enclaves territoriais europeus no território chinês já foram devolvidos oficialmente a Beijing. O domínio sobre o Tibete (invadido pela China em 1959) é considerado uma questão de política interna, sem possibilidades de qualquer questionamento externo. Taiwan é reclamada como parte integrante da China e se tornou no jogo diplomático mais delicado no mapa do Extremo Oriente. O grande gigante asiático, contudo, parece determinado a permanecer enigmático e expansionista, historicamente condizente com o significado dos ideogramas que formam a palavra China e que significam “Centro do Mundo”.
fonte: net

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Exportações e Investimentos

O governo brasileiro aposta em mercados-alvo, setores prioritários e países "traders" para chegar a 1,25% de participação nas exportações mundiais em 2010, meta estabelecida na Política de Desenvolvimento Produtivo. O estudo é da (Apex-Brasil). "Trabalhamos na escolha de setores e mercados prioritários", diz o presidente da entidade, Alessandro Teixeira. Durante oito meses, a equipe da Apex levantou várias informações para determinar a inserção de produtos brasileiros em mais de 100 países. O levantamento identificou 16 mercados prioritários e seis países "traders", que servirão como porta de entrada para as exportações do Brasil em todos os continentes. Na América Latina, os escolhidos são Chile e o Panamá; na Europa, a Turquia; no Oriente Médio, os Emirados Árabes Unidos. Já nos continentes africano e asiático, os países são África do Sul e Cingapura, respectivamente. Completam os mercados prioritários Argentina, Colômbia, Cuba, Peru, Venezuela, Noruega, Polônia, Rússia, China, Coréia do Sul, Vietnã, Canadá, EUA, México, Angola e Egito.
Fonte: Diário do Comércio